segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Hardware

Introdução




Hoje, o mercado de trabalho exige conhecimentos básicos de informática, não só no que se refere aos softwares, mas ao hardware também. É importante saber, por exemplo, o que é um HD (Hard Disk), para que serve o processador, qual a função da memória RAM e assim por diante. Nada de recursos avançados, isso pode ser deixado para quem quer se aprofundar no assunto. No entanto, ter conhecimentos básicos do assunto é essencial, até mesmo para lidar com determinadas situações, como observar o reparo de seu PC por um técnico, por exemplo. Este artigo, voltado aos iniciantes ou àqueles que tiveram um "branco" no assunto, mostrará um resumo sobre cada um dos principais componentes de um computador pessoal, assim como abordará suas utilidades e suas principais funções.

Divisão do computador

Hardware: todo o equipamento, suas peças, isto é, tudo o que "pode ser tocado", denomina-se hardware. Alguns equipamentos, como monitor, teclado e mouse são também chamados de periféricos. Outros exemplos de hardware: memórias, processadores, gabinetes, disco rígido, etc.
Software: consiste na parte que "não se pode tocar", ou seja, toda a parte virtual, onde estão incluídos os drivers, os programas e o sistema operacional.

Processador

Este é o grande pivô da história. O processador, basicamente, é o "cérebro" do computador. Praticamente tudo passa por ele, já que é o processador o responsável por executar todas as instruções necessárias. Quanto mais "poderoso" for o processador, mais rapidamente suas tarefas serão executadas.
Todo processador deve ter um cooler (ou algum outro sistema de controle de temperatura). Essa peça (um tipo de ventilador) é a responsável por manter a temperatura do processador em níveis aceitáveis. Quanto menor for a temperatura, maior será a vida útil do chip. A temperatura sugerida para cada processador varia de acordo com o fabricante, com o mecanismo e com o desempenho. Procure saber com o fabricante qual a temperatura ideal para o seu processador. Se o valor estiver acima do limite, talvez seja necessário melhorar a ventilação interna da máquina. Para conhecer a temperatura, fabricantes de placas-mães costumam oferecer programas próprios para isso. Em muitos casos, também é possível obter essa informação no setup do BIOS (visto no item placa-mãe, mais adiante).
Vale ressaltar que cada processador tem um número de pinos ou contatos. Por exemplo, o antigo Athlon XP tem 462 pinos (essa combinação é chamada Socket A) e, logo, é necessário fazer uso de uma placa-mãe que aceite esse modelo (esse socket). Assim sendo, na montagem de um computador, a primeira decisão a se tomar é qual processador comprar, pois a partir daí é que se escolhe a placa-mãe e, em seguida, o restante das peças.
O mercado de processadores é dominado, essencialmente, por duas empresas: Intel AMD. Eis alguns exemplos de seus processadores: Intel Core 2 Duo, Intel Core i7, Intel Atom (para dispositivos portáteis), AMD Athlon X2, AMD Phenom II e AMD Turion X2 (também para dispositivos portáteis). Abaixo, a foto de um processador.

Disco Rígido (HD)

O Disco Rígido, cujo nome em inglês é Hard Disk (HD), serve para armazenar dados permanentemente ou até estes serem removidos. Fisicamente, os HDs são constituídos por discos. Estes são divididos em trilhas e, por sua vez, estas são formadas por setores. Os HDs podem armazenar até centenas de gigabytes. A velocidade de acesso às informações dos discos depende, em parte, da rapidez em que estes giram. Os padrões mais comuns são de 5.400 rpm (rotações por minuto), 7.200 rpm e 10.000 rpm.
Para serem usados pelo computador, os HDs precisam de uma interface de controle. As existentes são IDE (Intergrated Drive Electronics), SCSI (Small Computer System Interface) e SATA (Serial ATA).

Placa-mãe

Este componente também pode ser interpretado como a "espinha dorsal" do computador, afinal, é ele que interliga todos os dispositivos do equipamento. Para isso, a placa-mãe (ou, em inglês, motherboard) possui vários tipos de conectores. O processador é instalado em seu socket, o HD é ligado nas portas IDE ou SATA, a placa de vídeo pode ser conectada nos slots AGP 8x ou PCI-Express 16x e as outras placas (placa de som, placa de rede, etc) podem ser encaixadas nos slots PCI ou, mais recentemente, em entradas PCI Express (essa tecnologia não serve apenas para conectar placas de vídeo). Ainda há o conector da fonte, os encaixes das memórias, enfim.
Todas as placas-mãe possuem BIOS (Basic Input Output System). Trata-se de um pequeno software de controle armazenado em um chip de memória ROM que guarda configurações do hardware e informações referentes à data e hora. Para manter as configurações do BIOS, em geral, uma bateria de níquel-cádmio ou lítio é utilizada. Dessa forma, mesmo com o computador desligado, é possível manter o relógio do sistema ativo, assim como as configurações de hardware.

Placa de vídeo

Eis outro importante item em um computador. Cabe à placa de vídeo gerar tudo o que vai aparecer em seu monitor de vídeo, como imagens de jogos e de aplicações, efeitos, etc. Hoje, tem-se uma imensa variedade de placas, porém, as marcas mais conhecidas desse segmento são a AMD (após esta comprar a ATI) e a NVIDIA, duas fortes concorrentes. Na verdade, ambas produzem o chip gráfico ou GPU (uma espécie de processador responsável pela geração de imagens, principalmente em aplicações 3D). Quem produz as placas são outras empresas, como MSI, Zotac, ECS, Gigabyte, Asus, entre outras.
É possível encontrar no mercado placas-mãe que possuem placas de vídeo onboard, isto é, onde o vídeo é fornecido de maneira integrada. Essa característica permite economia de gastos, porém pode afetar o desempenho do computador, motivo pelo qual esse tipo de hardware é indicado apenas para computadores destinados a atividades básicas.

Drives de Disquete e CD-ROM/DVD

Os drives de disquete são itens que caíram em desuso, ou seja, é muito raro encontrar no mercado computadores que utilizam esse dispositivo. O disquete consiste em uma espécie de capa quadrada que protege um disco magnético que suporta até 1,44 MB. Por oferecer pouco espaço para armazenamento de dados e por sua fragilidade, esses discos perderam sua utilidade.
O drive de CD-ROM/DVD é, basicamente, o dispositivo que lê CDs e/ou DVDs. Hoje é comum ter aparelhos leitores de CDs/DVDs que também fazem gravação de dados. Tempos atrás, o mercado contava apenas com leitores e gravadores de CD. A seguir, uma lista dos diferentes tipos de drives de disco existentes:
CD-ROM: serve apenas para ler CDs. Mais informações sobre isso aqui;
CD-RW (gravador): serve para ler e gravar CD-Rs e CD-RWs. Para mais informações sobre esse tipo de mídia, clique aqui;
CD-RW + DVD (combo): serve como leitor de CD-ROM e de DVD, além de gravador de CDs;
DVD-RW (gravador): esse drive é um dos mais completos, pois lê e gravas CDs, assim como lê e grava DVDs.


Periféricos gerais

Para finalizar, falta ainda citar o teclado e o mouse. Obviamente, o teclado serve para a digitação, porém, ele também pode ser usado em jogos e em combinações de teclas para acesso rápido a determinados aplicativos. Há inclusive vários modelos de teclados que fogem ao padrão convencional e adicionam recursos extras no acesso a diversos tipos de aplicações.
Os mouses, dispositivos que servem para guiar uma seta (cursor) na tela do computador, também são itens essenciais. Há, basicamente, dois tipos de mouse: o de "bolinha", que usa uma esfera para movimentar o cursor (em desuso); e o mouse óptico, que faz a movimentação da seta por meio de laser, tecnologia que oferece mais precisão à captação de movimentos.
Mouses e teclados costumam ser conectados ao computador por meio de portas chamadas PS/2 (número 1, na imagem abaixo). Mas estas estão caindo em desuso, dando lugar às conexões USB, que também servem para conectar câmeras digitais, MP3-players, pendrives, impressorasscanners, etc. Algumas placas-mães sofisticadas oferecem também entradas FireWire, muito utilizadas para a conexão de HDs externos e filmadoras digitais. Antigamente, mouses utilizavam conectores seriais (número 3, na imagem abaixo), teclados faziam uso de uma porta denominada DIM e impressoras e scanners usavam uma entrada chamada paralela.




Memórias RAM e ROM

Introdução 



No que se refere ao hardware dos computadores, entendemos como memória os dispositivos que armazenam os dados com os quais o processador trabalha. Há, essencialmente, duas categorias de memórias: ROM (Read-Only Memory), que permite apenas a leitura dos dados e não perde informação na ausência de energia; e RAM (Random-Access Memory), que permite ao processador tanto a leitura quanto a gravação de dados e perde informação quando não há alimentação elétrica. Neste artigo, o InfoWester apresenta os principais tipos de memórias ROM e RAM, assim como mostra as características mais importantes desses dispositivos, como frequência, latência, encapsulamento, tecnologia, entre outros.

Memória ROM

As memórias ROM (Read-Only Memory - Memória Somente de Leitura) recebem esse nome porque os dados são gravados nelas apenas uma vez. Depois disso, essas informações não podem ser apagadas ou alteradas, apenas lidas pelo computador, exceto por meio de procedimentos especiais. Outra característica das memórias ROM é que elas são do tipo não voláteis, isto é, os dados gravados não são perdidos na ausência de energia elétrica ao dispositivo. Eis os principais tipos de memória ROM:
- PROM (Programmable Read-Only Memory): esse é um dos primeiros tipos de memória ROM. A gravação de dados neste tipo é realizada por meio de aparelhos que trabalham através de uma reação física com elementos elétricos. Uma vez que isso ocorre, os dados gravados na memória PROM não podem ser apagados ou alterados;
- EPROM (Erasable Programmable Read-Only Memory): as memórias EPROM têm como principal característica a capacidade de permitir que dados sejam regravados no dispositivo. Isso é feito com o auxílio de um componente que emite luz ultravioleta. Nesse processo, os dados gravados precisam ser apagados por completo. Somente depois disso é que uma nova gravação pode ser feita;
- EEPROM (Electrically-Erasable Programmable Read-Only Memory): este tipo de memória ROM também permite a regravação de dados, no entanto, ao contrário do que acontece com as memórias EPROM, os processos para apagar e gravar dados são feitos eletricamente, fazendo com que não seja necessário mover o dispositivo de seu lugar para um aparelho especial para que a regravação ocorra;
- EAROM (Electrically-Alterable Programmable Read-Only Memory): as memórias EAROM podem ser vistas como um tipo de EEPROM. Sua principal característica é o fato de que os dados gravados podem ser alterados aos poucos, razão pela qual esse tipo é geralmente utilizado em aplicações que exigem apenas reescrita parcial de informações;
- Flash: as memórias Flash também podem ser vistas como um tipo de EEPROM, no entanto, o processo de gravação (e regravação) é muito mais rápido. Além disso, memórias Flash são mais duráveis e podem guardar um volume elevado de dados. É possível saber mais sobre esse tipo de memória no artigo Cartões de memória Flash, publicado aqui no InfoWester;
- CD-ROM, DVD-ROM e afins: essa é uma categoria de discos ópticos onde os dados são gravados apenas uma vez, seja de fábrica, como os CDs de músicas, ou com dados próprios do usuário, quando o próprio efetua a gravação. Há também uma categoria que pode ser comparada ao tipo EEPROM, pois permite a regravação de dados: CD-RW e DVD-RW e afins.

Memória RAM

As memórias RAM (Random-Access Memory - Memória de Acesso Aleatório) constituem uma das partes mais importantes dos computadores, pois são nelas que o processador armazena os dados com os quais está lidando. Esse tipo de memória tem um processo de gravação de dados extremamente rápido, se comparado aos vários tipos de memória ROM. No entanto, as informações gravadas se perdem quando não há mais energia elétrica, isto é, quando o computador é desligado, sendo, portanto, um tipo de memória volátil.
Há dois tipos de tecnologia de memória RAM que são muitos utilizados: estático e dinâmico, isto é, SRAM e DRAM, respectivamente. Há também um tipo mais recente chamado de MRAM. Eis uma breve explicação de cada tipo:
- SRAM (Static Random-Access Memory - RAM Estática): esse tipo é muito mais rápido que as memórias DRAM, porém armazena  menos dados e possui preço elevado se considerarmos o custo por megabyte. Memórias SRAM costumam ser utilizadas como cache Memória RAM
As memórias RAM (Random-Access Memory - Memória de Acesso Aleatório) constituem uma das partes mais importantes dos computadores, pois são nelas que o processador armazena os dados com os quais está lidando. Esse tipo de memória tem um processo de gravação de dados extremamente rápido, se comparado aos vários tipos de memória ROM. No entanto, as informações gravadas se perdem quando não há mais energia elétrica, isto é, quando o computador é desligado, sendo, portanto, um tipo de memória volátil.
Há dois tipos de tecnologia de memória RAM que são muitos utilizados: estático e dinâmico, isto é, SRAM e DRAM, respectivamente. Há também um tipo mais recente chamado de MRAM. Eis uma breve explicação de cada tipo:
- SRAM (Static Random-Access Memory - RAM Estática): esse tipo é muito mais rápido que as memórias DRAM, porém armazena  menos dados e possui preço elevado se considerarmos o custo por megabyte. Memórias SRAM costumam ser utilizadas como cache
- DRAM (Dynamic Random-Access Memory - RAM Dinâmica): memórias desse tipo possuem capacidade alta, isto é, podem comportar grandes quantidades de dados. No entanto, o acesso a essas informações costuma ser mais lento que o acesso às memórias estáticas. Esse tipo também costuma ter preço bem menor quando comparado ao tipo estático;
- MRAM (Magnetoresistive Random-Access Memory - RAM Magneto-resistiva): a memória MRAM vem sendo estudada há tempos, mas somente nos últimos anos é que as primeiras unidades surgiram. Trata-se de um tipo de memória até certo ponto semelhante à DRAM, mas que utiliza células magnéticas. Graças a isso, essas memórias consomem menor quantidade de energia, são mais rápidas e armazenam dados por um longo tempo, mesmo na ausência de energia elétrica. O problema das memórias MRAM é que elas armazenam pouca quantidade de dados e são muito caras, portanto, pouco provavelmente serão adotadas em larga escala.

- DRAM (Dynamic Random-Access Memory - RAM Dinâmica): memórias desse tipo possuem capacidade alta, isto é, podem comportar grandes quantidades de dados. No entanto, o acesso a essas informações costuma ser mais lento que o acesso às memórias estáticas. Esse tipo também costuma ter preço bem menor quando comparado ao tipo estático;
- MRAM (Magnetoresistive Random-Access Memory - RAM Magneto-resistiva): a memória MRAM vem sendo estudada há tempos, mas somente nos últimos anos é que as primeiras unidades surgiram. Trata-se de um tipo de memória até certo ponto semelhante à DRAM, mas que utiliza células magnéticas. Graças a isso, essas memórias consomem menor quantidade de energia, são mais rápidas e armazenam dados por um longo tempo, mesmo na ausência de energia elétrica. O problema das memórias MRAM é que elas armazenam pouca quantidade de dados e são muito caras, portanto, pouco provavelmente serão adotadas em larga escala.


Linguagens de programação

Introdução


Os computadores são funcionários quase perfeitos. Fazem tudo o que mandamos, não reclamam, não se importam de trabalhar até tarde da noite, não cobram hora extra nem tiram férias. Mas, em compensação também não pensam. Para que façam qualquer coisa é preciso explicar tudo com os mínimos detalhes e na língua deles.
Considerando que tudo o que os computadores conseguem entender são seqüências intermináveis de números binários, fornecer estas "instruções" pode ser muito penoso para um ser humano. Você consegue se imaginar lendo um manual de 5.000 páginas e decorando um a um centenas de códigos binários que representam as instruções do processador?
Se os programadores precisassem programar diretamente em binários, decorando seqüências como 10111011101101101110110011001010 para cada instrução do processador e para cada endereço de memória a ser acessado, provavelmente não teríamos mais programadores... já estariam todos loucos.
Para facilitar as coisas, começaram a ser desenvolvidas as linguagens de programação, que diferem na sintaxe e recursos, mas tem um ponto em comum, que é a existência de umcompilador. Seja programando em C, ou seja em Kylix, você usará um editor para escrever seu programa, respeitando as regras da linguagem escolhida e em seguida rodará o programa compilador, que interpretará os comandos que inclui no programa e os transformará embinários, as instruções que são entendidas pelo processador.
A vantagem é que você poderá trabalhar com instruções como if, else, etc. além de todas as facilidades oferecidas pela linguagem ao invés de gigantescos endereços binários. Sem dúvida muito mais simples.
Existem diversas linguagens de programação, meu objetivo é dar algumas noções básicas sobre as peculiaridades e utilidade de cada uma.
Para começar, existe uma linguagem "básica" para quem quer aprender a programar, ensinada nos cursos de lógica da programação, o pseudocódigo. Ele não e uma linguagem "de verdade", mas e uma maneira mais simples para aprender os fundamentos usados em todas as linguagens de programação.
Podemos começar com um exemplo simples. Vamos fazer um programa capaz de tomar uma decisão fácil. Ele pergunta a nota do aluno e diz se ele passou ou não. Para um ser humano isso seria um problema muito elementar, mas para o computador as coisas não são tão simples assim. Lembre-se que ele e burro e precisa ser orientado passo a passo. Nosso programinha em pseudocódigo poderia ficar assim:
escreva: "Qual é a nota do aluno?"
leia nota
se nota maior ou igual a sete
então:
escreva "Ele passou"
senão:
escreva: "Ele foi reprovado"
fim do se
fim do programa
Este programinha perguntaria a nota e com base no numero que for digitado avisaria se o aluno passou ou não.
Ele poderia ser escrito em qualquer linguagem, mas a lógica seria a mesma. De acordo com os recursos oferecidos pela linguagem escolhida ele poderia ter uma interface simples em modo texto, uma interface gráfica mais trabalhada, aparecer no meio de uma pagina web e assim por diante.
As linguagens de programação são conjuntos de padrões e comandos que você pode usar para dar ordens para nossos amigos burros.
Assim como nas línguas faladas, existem diferenças de sintaxe, gramática e existem linguagens mais simples ou mais complicadas de aprender e linguagens mais adequadas para tipo de tarefa a realizar. Veja alguns exemplos de linguagens de programação:
Assembly
O Assembly foi provavelmente a primeira linguagem de programação da história, surgida na década de 50, época em que os computadores ainda usavam válvulas. A idéia do assembly é usar um comando em substituição a cada instrução de máquina.
No assembly, cada uma destas instruções, equivale a uma instrução do processador. Ao invés de usar instruções como 10101011 você pode usar outras bem mais fáceis de entender e de memorizar, como add, div, mul, and, or, not, etc. Você também pode criar variáveis, que são pequenos espaços na memória RAM reservados para guardar algum tipo de dado, que o programa precisará mais tarde. Você pode usar aquelas instruções que citei para lidar com elas. Por exemplo, a instrução "add" faz com que o processador some duas variáveis; "add x, y" por exemplo, soma os valores de x e y.
Apesar de ser exaustivamente trabalhoso, você pode perfeitamente desenvolver pequenos programas em assembly, para isso só vai precisar de um compilador e bastante paciência para aprender. Você pode baixar um gratuíto em http://www.web-sites.co.uk/nasm nesta mesma página você vai encontrar alguns manuais que podem ajudar bastante.
O compilador transforma o código escrito em assembly em linguagem de máquina, que finalmente poderá ser entendida pelo processador.
Existem também os decompiladores, que fazem o trabalho inverso, de transformar um programa já compilado, em um código em linguagem assembly. Este recurso é chamado de engenharia reversa. É assim que conseguem crackear programas, quebrar códigos de proteção (como o do DVD), etc. Claro que para isso, é preciso alguém que conheça muito de assembly e que tenha disposição para ficar estudando o código até encontrar o que procura.
Por causa desta característica de permitir trabalhar diretamente com as instruções do processador, o assembly é chamado de linguagem de baixo nível. Existem também linguagens de alto nível, como C++ ou Pascal, onde é possível usar várias funções já prontas ou mesmo ferramentas visuais, como o Kdeveloper ou o Kylix, que são ainda mais fácies.
Fortran
O Fortran foi uma das primeiras linguagens de alto nível da história. Enquanto o Assembly é chamado de linguagem de baixo nível, por nele utilizarmos diretamente as instruções e endereços do processador e memória, numa linguagem de alto nível temos várias funções prontas, o que facilita muito a programação, mas em compensação torna em muitos casos o programa maior e mais pesado, já que o compilador jamais conseguirá gerar um código tão otimizado quanto um programador experiente conseguiria.
Fortran é a contração de "Formula Translator". A primeira versão do Fortran foi criada no final da década de 50, mas a linguagem começou a ser usada em larga escala apartir da metade da década de 60, quando surgiram várias versões diferentes. Atualmente o Fortran é pouco usado, mas existe um ícone mágico para instalar o compilador no Kurumin.
Pascal
O Pascal é outra linguagem de alto nível, criada durante a década de 60. O Pascal é uma linguagem bastante estruturada, com regras bastante rígidas, o que a torna difícil de usar. Hoje em dia o Pascal original é pouco usado, mas seus descendentes diretos como o Free Pascal evoluíram muito. O próprio Kylix (unto com o Delphi) é uma evolução do Pascal.
Cobol
Cobol significa "Common Business Oriented Language". Esta linguagem foi desenvolvida no final da década de 50, com o objetivo de ser uma plataforma de desenvolvimento para aplicações bancárias e financeiras em geral. Comparado com o Pascal e o Assembly, comuns na época, o Cobol é uma linguagem bastante amigável, o que garantiu uma grande aceitação. Até hoje esta linguagem é usada em muitos sistemas bancários, o que explica a grande procura por programadores experientes nesta linguagem na época do bug do ano 2000.
C
O C foi desenvolvido durante a década de 70, mas ainda é largamente utilizado. A grande vantagem do C é permitir escrever tanto programas extremamente otimizados para a máquina, como seria possível apenas em assembly, e ao mesmo tempo vir com várias funções prontas, como uma linguagem de alto nível, que podem ser utilizadas quando não for necessário gerar um código tão otimizado.
A maior parte dos programas Linux e o Kernel quase todo foram escritos em C, o que explica o por que do sistema ser tão rápido em algumas tarefas.
C++
O C++ mantém os recursos do C original, mas traz muitos recursos novos, como recursos orientados a objetos, sendo também bem mais fácil de utilizar. O C++ é bastante usado atualmente para desenvolver muitos programas para várias plataformas, ele é por exemplo a linguagem oficial do KDE (a interface gráfica usada por padrão no Kurumin) e da maioria dos programas para ele.
Python
O Python é uma linguagem de programação com uma sintaxe muito simples e intuitiva e ao mesmo tempo bastante poderosa, que pode ser usada por toda classe usuários. É uma boa opção de linguagem para quem está começando a programar.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Oração do empregado


Oração do Bom Funcionário

-Chefe nosso que estais, zangado,
multiplicada seja a vossa Bondade.
Venha a nós a vossa compreensão

-Seja feita a vossa vontade,
assim na seção como na promoção.

-O serviço fácil de cada dia nos dai hoje e sempre

-Perdoai as nossas faltinhas e atrasos

Assim como nós perdoamos as vossas impertinências

-Não nos deixe cair na vossa marcação
e livrai-nos da demissão,
Amém

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Fabricantes de Placas


FABRICANTES DE PLACAS AUTORIZADOS

   ASUS
ASUS
A ASUS Computer International é um dos principais fornecedores de produtos de computação e de comunicação e de produtos eletrônicos para consumo. Com um faturamento superior a 11,7 bilhões de dólares em 2005, ela ocupa permanentemente a posição de liderança nos setores de motherboards e placas gráficas, situando-se também como um dos quatro principais fabricantes de notebooks em todo o mundo. Os produtos da ASUS são consagrados por sua qualidade, estilo e tecnologia inovadora.
   ECS
ECS Elitegroup Inc.
A ECS Elitegroup Inc. é pioneira na elaboração e na fabricação de motherboards para computadores desde 1987. Através da inovação e dos avanços tecnológicos, a ECS foi o primeiro fabricante de motherboards de Taiwan a ser incluído na listagem da Bolsa de Valores de Taiwan, em 1994. Atualmente a ECS também projeta e fabrica sistemas barebone e completos, tais como notebooks e servidores de última geração, para distribuidores do mundo inteiro.
   

ECS
EVGA Corporation
Fundada em 1999, a EVGA tem crescido exponencialmente no mercado de canais, servindo o integrador de sistemas, distribuição e comercialização de produtos, oferecendo a mais alta qualidade e satisfação do cliente. Assim, podemos dizer que a EVGA oferece produtos que tornam fácil e transparente a experiência em computação gráfica. A EVGA oferece placas de vídeo baseadas nos chipsets NVIDIA e em 2005 expandiu sua linha de produtos para incluir placas mãe high-end.
   
MSI Computer Corp.
Presente em mais de 20 países, a MSI Computer é uma das maiores fabricantes do mundo de placa-mãe e placas de vídeo. Também produz notebooks, netbooks (notebooks ultra portáteis), servidores, barebones, eletrônicos de consumo e produtos de comunicação. Em 2008, a companhia de Taiwan faturou US$ 3,49 bilhões em todo o mundo.
   Point of View
Point of View
Point of View é uma empresa européia focada no mercado de placas gráficas GeForce, tendo em seu linha de produtos mais de 30 diferentes modelos para atender todos segmentos de público e suas necessidades de desempenho em vídeos HD, jogos e aplicativos 3D.
   

Zogis
ZOGIS
A ZOGIS está sempre buscando inserir no universo dos PCs a melhor experiência de elementos gráficos com base nos produtos da NVIDIA. Promovendo as mais modernas formas de visualização de sistemas operacionais ou tentando ultrapassar os limites do desempenho em 3D de alta qualidade, as placas gráficas ZOGIS representam um grande empenho no sentido de ultrapassar as expectativas em todas as áreas de desempenho e valor.
   

Zotac
ZOTAC
A ZOTAC International (MCO) Limited foi fundada em 2006 com a missão de proporcionar excelência em soluções gráficas NVIDIA.Com o forte apoio do seu grupo controlador, PC Partner Ltd., sediada em Hong Kong, conta com uma fábrica na China e escritórios de vendas regionais na Europa, Ásia Pacífico e América do Norte.

Com 40 linhas SMT, 6.000 funcionários e um espaço de produção de 100.000 metros quadrados, a ZOTAC tem mais de 130 profissionais de P&D entre Hong Kong e China, bem como centros de serviços em países estratégicos. Esta combinação de capacidade fabril e engeharia de ponta permite uma estrutura de vendas e apoio à comercialização de nível mundial eficaz.
DISTRIBUIDORES AUTORIZADOS
   AlcateiaAlcateia
Tel: (5511) 3226-2626
www.alcateia.com.br
   aldoAldo Componentes Eletrônicos Ltda.
Tel: (5544) 3261-2000
www.aldo.com.br
   AllnationsAllNations
Tel: (5521) 3865-8000
www.allnations.com.br
   EverBizEverBiz
Tel: (5511) 3321-7500
www.everbiz.com.br
   HandytechHandytech
Tel: (5571) 2107-7716
www.handytech.com.br
   infocwb_logo.jpgInfoCwb Tecnologia
Tel: (11) 3224-9214 ou (41) 3078-7070
www.infocwb.com.br
   OfficerOfficer
Tel: +55 (11) 5014 2000
www.officer.com.br
     SNDSND
Tel: (5511) 2187-8333
www.snd.com.br

Truques

seuqurT



Acelerar o PC desactivando o ZIP do Windows XP

O Windows XP trata os ficheiros compactados no formato ZIP como pastas e permitindo a manipulação do seu conteúdo como qualquer outros ficheiros do explorador.
Se desactivar este função pode-se aumentar a performance do Windows XP:

Desactivar: regsvr32 /u zipfldr.dll
Activar.......: regsvr32 zipfldr.dll

Activar o Firewall do Windows XP

O Firewall do Windows XP serve para proteger o computador dos acessos maliciosos que venham do acesso da rede Internet.
Para isso temos de:
Chamar o "Painel de controlo";
Clicar em "Ligações de Rede";
Clicar com o lado directo do rato em "Ligação de rede local" e seleccionar propriedades;
Em propriedades do "Rede Local" escolher o quadro de "Avançadas";
Clicar no botão "Definições";
No quadro "Firewall do Windows" por um visto em "Ligado";
Caso pretenda que nenhum programa externo aceda ao seu computador então ponha o visto em "Não permitir excepções";
Verificar quais os programas com um visto no quadro correspondente às excepções;
Se o seu computador está directamente ligado a uma rede público ou se o seu computador faz parte de uma rede com vários computadores e não pretende fazer partilha de ficheiros e impressoras com outros computadores da mesma rede então deve retirar o visto de "Partilha de Ficheiros e impressoras" da lista de excepções;
Também pode retirar o visto da lista de excepções do programa de "Ambiente de Trabalho Remoto" pois dificilmente autorizará alguém a aceder ao seu ambiente de trabalho remotamente;
 O mesmo para "Assistência remota". Alterar Dono e organização do Windows XP
Estas instruções servem para alterar a informação sobre o "Dono" (RegisteredOwner) e a "Organização" (RegisteredOrganization).
Executar o regedit a partir da janela de executar do Menu Iniciar.
Procurar: HKEY_LOCAL_MACHINE/Software/Microsoft/Windows NT/CurrentVersion. 
Alterar o conteúdo dos registo RegisteredOwner e RegisteredOrganization.
Apagar ficheiros temporários da directoria temp do utilizador
A directoria temp guarda ficheiros temporários para as aplicações enquanto estas estão a ser executadas. Este ficheiros devem ser eliminados depois de terminadas as aplicações.
Abrir o explorador
digitar o endereço no explorador C:\Documents and Settings\utilizador\Definições locais\Temp
Faça Ctrl+T para marcar todos os ficheiros e Shift+Del e confirme a operação de apagar. Caso dê erro ao apagar algum ficheiro retire o mesmo da selecção com Ctrl+<Clique no ficheiro> e volte a fazer Shift+Del e confirma novamente a operação de apagar ficheiros.


Auto-logon 

É possível configurar o Windows XP para fazer logon automático sempre que este é iniciado. Para isso no Menu Iniciar escolha executar e escreva:
rundll32 netplwiz.dll,UsersRunDll
Na caixa de dialogo desmarque a opção que diz que os utilizadores devem de escrever o seu nome (logon) e a sua palavra passe para usar o computador. Após confirmar a caixa de dialogo anterior é pedido o nome e a password do utilizador para o seu logon automático.

Converter uma unidade de disco ou partição para NTFS
Uma unidade de disco ou partição formatada em NTFS em vez de FAT32, além de permitir um armazenamento melhor e mais seguro, disponibiliza outras funções , tais como:
 Compressão de pastas e/ou disco;
Controlo de acesso a cada uma das pastas do sistema por utilizado e grupo de utilizador;
Gestão de cotas de disco (espaço de disco disponivel para cada utilizador;
.....
Para converter uma unidade de disco ou partição, não é preciso apagar os dados do mesmo, é só executar os seguintes passos:

Chamar o "Menu Iniciar" e clicar em executar;
escrever "cmd" na janela e validar;
Na janela de commandos escrever a seguinte instrução:
convert d:/fs:ntfs
Depois é só fornecer o nome do "volume" e esperar alguns minutos para que a conversão esteja feita. No caso da unidade C: o sistema avisa que não pode converter a unidade enquanto este estiver em uso e pergunta se é para agendar a instrução para o próximo arranque.
Desactivar o serviço de paginação de memória (SWAP)

É possível desactivar o serviço de paginação do Windows XP evitando assim a lentidão do acesso ao disco. Tenha em atenção que o computador deve ter memória RAM suficiente para executar as aplicações (pelo menos 1 GB).

Executar o regedit a partir da janela de executar do "Menu Iniciar".

Procurar: HKEY_LOCAL_MACHINE\SYSTEM\CurrentControlSet\Control\Session Manager\Memory Management
Edite o registo DisablePagingExecute e altero o valor para 1.
Depois de reiniciar o Windows XP usará somento a memória RAM.
 Desactivar o serviço de hibernação (libertar espaço em disco)
É possível desactivar o serviço de hibernação do Windows XP e assim libertar do disco alguns MB (512MB ou mais).
Chamar o "Painel de Controle" partir da janela de executar do "Menu Iniciar".
Procurar "Opções de Energia" e executar.
Clicar em Hibernar.
Desactivar "Permitir Hibernação".
Clicar em Aplicar. 

Desempenho do Computador (Aumento de performance)
É possível aumentar a performance do seu computador desactivando algumas funcionalidades do mesmo.
i) "O Meu Computador"
Faça clique com o botão direito do rato no icon "O meu Computador".
Seleccione a opção "Propriedades".
Escolha o separador correspondente a "Avançadas"
Clique no botão "Definições" da categoria "despenho".
No quando seguinte escolha a opção "Ajustar o Computador para o melhor desempenho" em vez de "Ajustar para o Melhor Aspecto"
ii) Serviços
Pare o serviço "Actualização Automática" e ponha-o em "Manual".
Pare o serviço "Mensageiro" e ponha-o em "Manual".
Pare o serviço "Relatório de Erros" e ponha-o em "Manual".
ii) Efeitos Visuais
Desactive todos os efeitos visuais.
Com estes modificações o Windows XP liberta alguns recursos do sistema e passa a ter um melhor desempenho.

Historia da Informatica



Os primórdios

A história da informática nos remete ao final do século XIX. Na época dos nossos tataravôs, os computadores já existiam, apesar de extremamente rudimentares. Eram os computadores mecânicos, que realizavam cálculos através de um sistema de engrenagens, acionado por uma manivela ou outro sistema mecânico qualquer. Esse tipo de sistema, comum na forma de caixas registradoras, predominou até o início da década de 70, quando as calculadoras portáteis se popularizaram.
No final do século XIX, surgiu o relê, um dispositivo eletromecânico, formado por um magneto móvel, que se deslocava unindo dois contatos metálicos. O relê foi muito usado no sistema telefônico, no tempo das centrais analógicas. Nas localidades mais remotas, algumas continuam em atividade até os dias de hoje.

O ENIAC

Sem dúvida, o computador mais famoso daquela época foi o ENIAC (Electronic Numerical Integrator Analyzer and Computer), construído em 1945. O ENIAC era composto por nada menos do que 17.468 válvulas, além de 1.500 relês e um grande número de capacitores, resistores e outros componentes.
No total, ele pesava 30 toneladas e era tão volumoso que ocupava um grande galpão. Outro grave problema era o consumo elétrico: um PC típico atual, com um monitor LCD, consome cerca de 100 watts de energia, enquanto o ENIAC consumia incríveis 200 kilowatts.
Construir esse monstro custou ao exército Americano 468.000 dólares da época, que correspondem a pouco mais de US$ 10 milhões em valores corrigidos.
Porém, apesar do tamanho, o poder de processamento do ENIAC é ridículo para os padrões atuais, suficiente para processar apenas 5.000 adições, 357 multiplicações ou 38 divisões por segundo. O volume de processamento do ENIAC foi superado pelas calculadoras portáteis ainda na década de 70 e, hoje em dia, mesmo as calculadoras de bolso, das mais baratas, são bem mais poderosas do que ele.
A idéia era construir um computador para quebrar códigos de comunicação e realizar vários tipos de cálculos de artilharia para ajudar as tropas aliadas durante a Segunda Guerra Mundial. Porém, o ENIAC acabou sendo terminado exatos 3 meses depois do final da guerra e foi usado durante a Guerra Fria, contribuindo por exemplo no projeto da bomba de hidrogênio.

O transístor

Durante a década de 1940 e início da de 1950, a maior parte da indústria continuou trabalhando no aperfeiçoamento das válvulas, obtendo modelos menores e mais confiáveis. Porém, vários pesquisadores, começaram a procurar alternativas menos problemáticas.
Várias dessas pesquisas tinham como objetivo o estudo de novos materiais, tanto condutores quanto isolantes. Os pesquisadores começaram então a descobrir que alguns materiais não se enquadravam nem em um grupo nem em outro, pois, de acordo com a circunstância, podiam atuar tanto como isolantes quanto como condutores, formando uma espécie de grupo intermediário que foi logo apelidado de grupo dos semicondutores.
Haviam encontrado a chave para desenvolver o transístor. O primeiro protótipo surgiu em 16 de dezembro de 1947 (veja a foto a seguir), consistindo em um pequeno bloco de germânio (que na época era junto com o silício o semicondutor mais pesquisado) e três filamentos de ouro. Um filamento era o pólo positivo, o outro, o pólo negativo, enquanto o terceiro tinha a função de controle.
Tendo apenas uma carga elétrica no pólo positivo, nada acontecia: o germânio atuava como um isolante, bloqueando a corrente. Porém, quando uma certa tensão elétrica era aplicada usando o filamento de controle, um fenômeno acontecia e a carga elétrica passava a fluir para o pólo negativo. Haviam criado um dispositivo que substituía a válvula, que não possuía partes móveis, gastava uma fração da eletricidade e, ao mesmo tempo, era muito mais rápido.
O primeiro transístor era muito grande, mas não demorou muito para que esse modelo inicial fosse aperfeiçoado. Durante a década de 1950, o transístor foi aperfeiçoado e passou a gradualmente dominar a indústria, substituindo rapidamente as problemáticas válvulas. Os modelos foram diminuindo de tamanho, caindo de preço e tornando-se mais rápidos. Alguns transístores da época podiam operar a até 100 MHz. Claro que essa era a freqüência que podia ser alcançada por um transístor sozinho, nos computadores da época, a freqüência de operação era muito menor, já que em cada ciclo de processamento o sinal precisa passar por vários transístores.
Mas, o grande salto foi a substituição do germânio pelo silício. Isso permitiu miniaturizar ainda mais os transístores e baixar seu custo de produção. Os primeiros transístores de junção comerciais (já similares aos atuais) foram produzidos a partir de 1960 pela Crystalonics, decretando o final da era das válvulas.
A idéia central no uso do silício para construir transístores é que, adicionando certas substâncias em pequenas quantidades, é possível alterar as propriedades elétricas do silício. As primeiras experiências usavam fósforo e boro, que transformavam o silício em condutor por cargas negativas ou em condutor por cargas positivas, dependendo de qual dos dois materiais fosse usado. Essas substâncias adicionadas ao silício são chamadas de impurezas, e o silício "contaminado" por elas é chamado de silício dopado.
O funcionamento de um transístor é bastante simples, quase elementar. É como naquele velho ditado "as melhores invenções são as mais simples". As válvulas eram muito mais complexas que os transístores e, mesmo assim, foram rapidamente substituídas por eles.
Um transístor é composto basicamente por três filamentos, chamados de base, emissor e coletor. O emissor é o pólo positivo, o coletor, o pólo negativo, enquanto a base é quem controla o estado do transístor, que como vimos, pode estar ligado ou desligado.
Cada transístor funciona como uma espécie de interruptor, que pode estar ligado ou desligado, como uma torneira que pode estar aberta ou fechada, ou mesmo como uma válvula. A diferença é que o transístor não tem partes móveis como uma torneira e é muito menor, mais barato, mais durável e muito mais rápido que uma válvula.
A mudança de estado de um transístor é feita através de uma corrente elétrica. Cada mudança de estado pode então comandar a mudança de estado de vários outros transístores ligados ao primeiro, permitindo o processamento de dados. Num transístor essa mudança de estado pode ser feita bilhões de vezes por segundo, porém, a cada mudança de estado é consumida uma certa quantidade de eletricidade, que é transformada em calor. É por isso que quanto mais rápidos tornam-se os processadores, mais eles se aquecem e mais energia consomem.
Um 386, por exemplo, consumia pouco mais de 1 watt de energia e podia funcionar sem nenhum tipo de resfriamento. Um 486DX-4 100 consumia cerca de 5 watts e precisava de um cooler simples, enquanto um Athlon X2 chega a consumir 89 watts de energia (no X2 5600+) e precisa de no mínimo um bom cooler para funcionar bem. Em compensação, a versão mais rápida do 386 operava a apenas 40 MHz, enquanto os processadores atuais já superaram a barreira dos 3.0 GHz.
O grande salto veio quando descobriu-se que era possível construir vários transístores sobre o mesmo wafer de silício. Isso permitiu diminuir de forma gritante o custo e tamanho dos computadores. Entramos então na era do microchip.
O primeiro microchip comercial foi lançado pela Intel em 1971 e chamava-se 4004. Como o nome sugere, ele era um processador que manipulava palavras de apenas 4 bits (embora já trabalhasse com instruções de 8 bits). Ele era composto por pouco mais de 2000 transístores e operava a apenas 740 kHz. Embora fosse muito limitado, ele foi muito usado em calculadoras, área em que representou uma pequena revolução. Mais do que isso, o sucesso do 4004 mostrou a outras empresas que os microchips eram viáveis, criando uma verdadeira corrida evolucionária, em busca de processadores mais rápidos e avançados.
Em 1972 surgiu o Intel 8008, o primeiro processador de 8 bits e, em 1974, foi lançado o Intel 8080, antecessor do 8088, que foi o processador usado nos primeiros PCs. Em 1977 a AMD passou a vender um clone do 8080, inaugurando a disputa Intel x AMD, que continua até os dias de hoje.